Ainda existe publicidade e propaganda?

Antigamente as faculdades de publicidade tratavam o "fazer publicidade" como uma ação estanque e isolada do todo, o único objetivo era a divulgação da marca. O cliente buscava uma agência somente para desenvolver um material promocional.

A equipe de criação junto ao atendimento desenvolvia o "briefing", um somatório de informações da percepção do atendimento sobre o que o cliente precisava e a campanha criada tinha foco em atender o anunciante sem um maior compromisso com a marca em si.

A questão é que isto não basta mais. Hoje, a campanha tem que "dialogar" com o consumidor, fazendo com que a marca interaja de forma mais completa com o público alvo.

Atualmente o fluxo e volume de informação fazem desta relação da publicidade, produto, marca e cliente, algo bem mais perene e duradouro, com uma profundidade que antigamente não existia. Esse novo cenário afetou intensamente a publicidade, o marketing, a gestão da informação e o design da marca. Todos esses planejamentos devem trabalhar em conjunto, impactando de forma efetiva no relacionamento entre marcas e pessoas.

Hoje, o consumidor tem um papel extremamente ativo. Redes sociais e novas tecnologias mobiles posicionaram o consumidor em contato direto e participativo com a marca e produto, deixando a publicidade gerada pelas empresas em um patamar colaborativo. Mais vale o que outro consumidor diz sobre uma marca do que o que aquele famoso ator, com cachê milionário, está dizendo no horário nobre da televisão. Na era digital o depoimento social tem muito mais peso que a publicidade paga.

Basta ver o que acontece quando alguma marca comete algum deslize, rapidamente o conteúdo é viralizado na internet pelos próprios consumidores, gerando crises de imagem para as empresas atingidas. Tudo isso têm feito com que as empresas passassem a repensar a forma como se comunicam com o seus consumidores, que demonstram ter declarado a morte da publicidade individual e única, como era anteriormente. O trabalho isolado de criação de peças publicitárias, sejam elas off/online, não tem mais lugar.

Nosso propósito: desenvolve projetos com foco na geração de negócios, levando em consideração que do outro lado existe não um consumidor, mas fundamentalmente, um ser humano que vai ser tocado cada vez mais pelos princípios e valores de uma marca.

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